África do Sul

africaA África do Sul é um país ensolarado e de contrastes. Rico em diversidade cultural, étnica e em recursos naturais. É o principal produtor mundial de ouro e possui inigualáveis parques para safáris. As reservas naturais, as paisagens exuberantes e as praias são as principais atrações turísticas.

Em 2010, foi a sede da Copa do Mundo. 

Cidade do Cabo 

Aos pés da Table Mountain (um platô de 1086 metros de altura que, bem, tem a forma de uma mesa), a Cidade do Cabo (Capetown) esparrama-se preguiçosamente e com graça rumo ao mar. Carrega o título de capital legislativa do país, mas talvez fosse mais justo o de capital da qualidade de vida. Recheada de belas trilhas, parques e praias badaladas (como Clifton e Camps Bay), é um eterno convite à vida outdoor. Mas mistura a tudo isso bons museus, bonitas igrejas e castelos, e um ambiente cosmopolita que se revela em bares, restaurantes, lojas e hotéis design.

Seus bairros ajudam a contar parte de sua história. Bo-Kaap, com suas casas coloridíssimas, é o reduto muçulmano, criado no século 18 com a construção da primeira mesquita do país. Tamboer Skloof e Muizemberg narram a colonização inglesa através de seus lindos sobrados vitorianos. City Bowl, o coração comercial da cidade, revela traços da colonização holandesa em monumentos como o Castle of Good Hope (Castelo da Boa Esperança), do século 17.

Não bastasse todo esse cenário espetacular, a Cidade do Cabo é ainda cercada de belos motivos para escapadas curtas: Boulders Beach, a famosa praia dos pinguins; os premiados vinhedos da região de Stellenbosch; e o Cabo da Boa Esperança que, ao contrário do que se imagina, não é nem o ponto mais ao sul do continente africano e nem o ponto da divisão entre os oceanos Atlântico e Índico (os dois títulos pertencem a Cape Agulhas, um pouco mais a leste), mas um belo parque natural à beira-mar. 

africa3Johanesburgo

Não, Johannesburgo não é a capital da África do Sul (nenhuma das três, aliás – a legislativa é a Cidade do Cabo, a administrativa é Pretória e a judicial é Bloemfontein). É, sim, a maior cidade do país. Antiga capital de ouro do mundo, no século 19, continua a fervilhar de vida e de cosmopolitismo. 

Jo’burg, como é chamada pelos moradores, surgiu na corrida do ouro da década de 1880. O outrora pequeno assentamento africâner – isto é, descendente da colonização holandesa – tornou-se a principal cidade do país já na primeira metade do século 20. Atualmente, vive uma grande transformação. Bairros cheios de shoppings sofisticados e restaurantes caros, antes apenas frequentados por brancos, começam a se mesclar. Desde o fim do apartheid, uma enorme massa de negros ascendeu socialmente.

Além disso, Jo’burg não é uma cidade no sentido clássico, mas um arquipélago de distritos e subdistritos que se conectam por autopistas. Como em Los Angeles e em São Paulo, o carro dita as regras e a “urbanidade” do lugar. Sandton, Melrose, Melville e Rosebank são alguns dos nomes associados a lugares com mansões, bons restaurantes, gigantescos shoppings e hotéis cinco estrelas. Os complexos de lojas de Sandton City e Nelson Mandela Square (interligados por uma passarela coberta sobre a rua) são labirintos de extensos corredores repletos de lojas de departamentos e de grife, livrarias e cafés.

Na hora do almoço ou no fim o expediente, engravatados descem dos escritórios das redondezas, ou saem da Bolsa de Valores (que fica ali, e não mais no centro) para bater perna por suas lojas. O lugar é majoritariamente branco, mas os negros são cada vez mais presentes. Na zona sudoeste está Soweto, o mitológico distrito onde perduram velhas imagens de cães policiais ladrando para jovens negros e bombas de gás lacrimogêneo sendo atiradas por policiais brancos. De lá saíram Nelson Mandela, Desmond Tutu e milhares de estudantes e jovens desempregados que derrubariam o apartheid.Soweto não é só mais uma das maiores favelas do mundo. Como qualquer favela brasileira, muros de tijolo aparente e uma constelação de antenas parabólicas são vistos por todo lado.

Aproveite para conhecer o Museu do Apartheid, que fica entre Soweto e a área central de Jo’burg. Ele não economiza em recursos visuais para mostrar como era a vida dos negros sob o regime segregacionista. Logo à entrada, o visitante é classificado de acordo com a tonalidade da pele, como era feito com os negros e mestiços sul-africanos. Johannesburgo requer uma dose de tolerância do visitante. Ao tomar cuidados básicos como usar táxis recomendados por hotéis e não se aventurar desacompanhado por lugares de má reputação, o turista passará incólume pelos riscos.

Atenção: assim como todas as áreas urbanas da África do Sul, Johannesburgo sofre com graves problemas de segurança pública, mesmo para os padrões brasileiros. Não carregar muitos valores e não deixar câmeras fotográficas à mostra são apenas dicas básicas para evitar problemas. 

africa2Kruger Park

Kruger é o maior parque nacional da África do Sul, com 19 mil km², um santuário da vida selvagem africana e o mais visitado por turistas em busca de safári.

Localiza-se nas províncias de Limpopo e Mpumalanga, ao norte da África do Sul. Estabelecido em 1898, possui hoje excelente infraestrutura.

Hipopótamos, girafas, zebras, leões, elefantes, búfalos, leopardos, guepardos podem ser observados em seu habitat natural.

A maior reserva animal na África do Sul, o Kruger National Park é basicamente um sinônimo da palavra safári. Abrigando mais de 500 espécies de pássaros, 100 répteis, quase 150 mamíferos, vários sítios arqueológicos e uma surpreendente diversidade de árvores e flores, Kruger é o mais importante parque do país. Os aventureiros podem explorar o parque em veículos 4×4, fazer caminhadas ou voar em um balão.  

Kenya e Tanzânia 

Para quem curte fazer safari, esse é o lugar! Tanto no Kenya, quanto na Tanzânia, a quantidade de animais é tão impressionante, que é impossível não acabar com a bateria da maquina fotográfica.

A grande diferença entre fazer um safari em uma reserva privativa da África do Sul em relação a fazer no Kenya e Tanzânia, é que na reserva você tem horário para fazer safari e aqui a viagem como um todo é um safari.

No deslocamento entre uma região e outra, podemos avistar enorme quantidade de animais agrupados e a chance de você dar de cara com uma família de leões ou centenas de gnus é muito grande.

A viagem começa em Nairóbi, que fica há quatro horas de voo de Johanesburgo, de lá é que se parte em direção ao Masai Mara, conhecendo as principais atrações do Kenya, entre elas o Rift Valley e seus lagos com milhares de flamingos, o Parque Nacional de Amboseli com o monte Kilimanjaro ao fundo, até chegar ao nosso destino. A reserva Masai Mara é a melhor reserva do Kenya e é entre ela e o Serengeti na Tanzânia, que acontece o fenômeno da migração de milhares de animais. Nessa reserva é possível visitarmos uma tribo Masai e conhecer mais de perto seus hábitos e costumes.

Na Tanzânia, além do Serengeti, um lugar interessante para conhecer é a cratera de Ngorogoro, que tem bastante vida selvagem a ser observada.

Uma boa opção após os safaris, é dar um esticada até Zanzibar, ilha rustica, paradisíaca na costa da Tanzânia, em meio ao oceano indico, para descansar a beira mar, num dos luxuosos resorts que tem por lá. A chegada a ilha é de tirar o folego! Com influencia Arabe, a ilha muçulmana é famosa pelas portas entalhadas, tombadas pela Unesco, como patrimônio da Humanidade. Vela deixar de lado um pouquinho a praia e conhecer o centro histórico chamado Stonetown.