Bélgica

Tudo na Bélgica é herdado de algum lugar. O país tem uma história bem particular de invasões e dominações, passou pelas mãos de espanhóis, austríacos, franceses e alemães. A porção norte já foi parte do que seria hoje a Holanda; o sul pertenceu por séculos à França. Por isso, a Bélgica constitui uma miscigenação de culturas, algo que se traduz até nos idiomas. No sul, fala-se francês; no norte, o idioma flamengo, variação do holandês. E há ainda uma pequena parte que fala alemão e para deixar tudo mais interessante, quem fala uma língua não fala a outra e boa parte dos belgas não domina o inglês.

 Bruxelas – É a capital da Bélgica e um de seus principais pontos históricos é a “Gran Place”, que é uma praça que recebe muitos  eventos culturais e os vários cafés e restaurantes dos arredores montam mesinhas na rua, verdadeiros camarotes. Ainda na capital, não deixe de visitar o belo parlamento europeu, repleto de vidraças espelhadas que se sobressaem em meio ao Parc Léopold e o curioso Atomium, centro cultural multimídia que tem o formato de um átomo ampliado 165 bilhões de vezes. 

Bruges – Esta pequena cidade belga é conhecida como a Veneza da Bélgica. O romantismo descarado de seus pitorescos canais e construções medievais a torna uma cidade especial. A mais bela cidade da Bélgica mantém muralhas, fortalezas e pontes dos séculos 13 a 15, período em que foi um dos centros comerciais mais importantes da Europa.

 Antuérpia – A segunda maior cidade do país é também a mais cosmopolita, com restaurantes badalados, danceterias, hotéis de design e muitos ateliês de estilistas famosos ou ascendentes no mercado. A moda é um dos destaques da cidade, que abriga não apenas pólos comerciais como também faculdades e museus voltados ao tema. A cidade é famosa também por ser o maior centro de lapidação de diamantes do mundo.