Rússia

russiaA Rússia, mesmo antes da queda do comunismo, já havia começado a se abrir para o turismo. O país continua passando por muitas profundas transformações e a cada ano recebe mais visitantes.

A viagem pela Rússia vale a pena não somente por seus museus e atrações, mas tambem pelo momento histórico que o país está vivendo. Conhecer a Rússia é uma experiência marcante e diferente. 

Moscou

Marcada pelas sucessivas guerras, invasões e mudanças políticas, a populosa cidade, vive ainda uma fase de adaptação após o final de Guerra Fria, tem como símbolo o Kremlin, palco de importantes acontecimentos históricos há séculos , por onde passaram reis, imperadores e ditadores.

Nele localizam-se ricas igrejas ortodoxas e monumentos; ao lado, está a praça Vermelha (com a antiga sede da KGB) e um enorme centro de compras, o GUM, hoje mais bem abastecido do que na época do comunismo.

A catedral de São Basílio é uma das mais interessantes de Moscou: a arquitetura inconfundível, com cores e adereços extravagantes, a faz parecer saída de um conto mágico.

Debaixo da terra, Moscou guarda outra atração: suas antigas estações de metro finamente decoradas.

Culturalmente, como era de se esperar, Moscou é rica: tem bons museus de arte, como o Pushkin e o Tretayakov, o Teatro de Arte (que segue a tradição de Tchecov e Stanislavski) e, é claro, o mundialmente famoso Ballet Bolshoi (é bom reservar seu ingresso com antecedência!).

Nas proximidades de Moscou há outras atrações que merecem uma olhada. É o caso de Zagorsky (oficialmente conhecida como Sergyev Posad), situada a 75 km ao norte da capital. Principal centro de peregrinação russa, até 1988 era sede da residência do patrono da Igreja Ortodoxa Russa (o Vaticano deles) Em Zagorsky fica também o Monastério São Sérgio (1340), santo padroeiro da Rússia, além de outras belas igrejas e catedrais. 

São Petesburgo

A melhor das portas de entrada para a Rússia é a gloriosa São Petersburgo, chamada de Leningrado durante a existência da URSS, a cidade mais “européia” desse imenso país. Ela é obra de Pedro, o Grande, que parece tê-la idealizado para rivalizar com as maravilhas arquitetônicas do Ocidente.

A cidade é cheia de lindas alamedas que se estendem pelo delta do rio Neva. Em razão da alta latitude, as noites de verão são claras e o crepúsculo transforma São Petersburgo em um lindo cenário: são as “Noites Brancas” de Dostoievski.

Em estilo rococó, o Palácio de Inverno abriga parte do Museu Hermitage, um dos maiores e mais ricos do mundo. O museu ocupa um conjunto de palácios, todos eles formando uma imensa praça, na qual fica também a catedral de Santo Isaac construída em comemoração à vitória sobre Napoleão, possui um imponente domo, visível de quase toda a cidade. Lá de cima se tem uma bela vista da elegante São Petersburgo (sua principal avenida – Nevsky Prospect – é comparada à Champs Élysées). Em sua frente, o monumento a Nicolau I.

Palácios não faltam: São Petersburgo tem outros, como o de Verão, o Stroganov e o Beloselsky-Beloselsky, todos eles ricos e grandiosos, bem ao gosto do monarca.

Nas ilhas sobre o rio Neva também há atrações: a fortaleza de São Pedro e São Paulo, na ilha Zayachy, acabou sendo usada como prisão política após a revolução de 1917, e a ilha Vasilevsky, bem maior, tem vários museus.

A rica arquitetura de São Petersburgo também pode ser admirada na Nevsky Prospect, elegante avenida que é a artéria central da cidade, rica em estátuas, monumentos e restaurantes.